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Alto consumo de ultraprocessos e saúde intestinal: qual a relação?

Moradores de periferias tendem a consumir mais ultraprocessados, diz estudo

Pandemia eleva consumo de ultraprocessados no Brasil, revela pesquisa

Novo estudo reforça relação entre alimentos ultraprocessados e câncer

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Diversos veículos de notícias notificando o mesmo problema. O alto consumo de ultraprocessados é um problema. Mas por quê? Vem entender mais com a gente e a relação com o nosso intestino.


Inflamação

Primeiro, temos que entender o que é inflamação:

Inflamação é uma resposta imunológica essencial para a defesa do nosso organismo, servindo para reparar tecidos que foram danificados e para eliminar agentes tóxicos.

No entanto, quando o organismo não consegue se livrar do “problema” e o indivíduo continua a se expor a fatores biológicos e ambientais, a inflamação persiste, o que pode causar danos no tecido e acarretar a problemas metabólicos e favorecendo o desenvolvimento de diversas doenças como câncer, diabetes e doenças cardiovasculares.


Dieta

Ok, mas como a dieta interfere nesse estado inflamatório?

Estudos indicam que a alimentação é um dos fatores comportamentais modificáveis para a sua prevenção.

Dietas plant based, com grãos integrais, gorduras poliinsaturadas, carnes magras como peixes e minimamente processada, como a base da alimentação mediterrânea por exemplo, estão associadas a um maior potencial antiinflamatório.

Exemplos padrões dietéticos associados a um estado anti e pró inflamatório. Asensi et al., 2023.

Mas o contrário também é verdade. Nos últimos anos, vem havendo um aumento no consumo de ultraprocessados, não só no Brasil, mas no mundo. Isto, por serem hiperpalatáveis, baratos e convenientes.

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Grande parte destes alimentos é muito calórica e contém muito açúcar adicionado, gorduras saturadas e até trans, sódio e baixos em proteína, fibras e micronutrientes como vitaminas e minerais.

Além disso, também são caracterizados por conterem componentes não nutritivos como os aditivos, conservantes, adoçantes sintéticos, corantes e outros componentes químicos.

  • Ficou sabendo da nova pesquisa da USP?

Pesquisa da USP publicada em abril com mais de 15 mil brasileiros aponta associação entre o consumo de produtos ultraprocessados e sintomas depressivos


O intestino tem um papel importante neste estado inflamatório e chamamos as nutricionistas Lílian Aveleda e Yve Kós para explicar.

“O problema desses produtos ultraprocessados é que eles alteram a nossa microbiota, aumentando a permeabilidade e prejudicando nossa saúde intestinal, que pode desencadear respostas inflamatórias sistêmicas, afetando a função cerebral e hormonal.”

Elas reforçam:

“A composição da microbiota é muito importante, pois ela influencia o metabolismo e a absorção de nutrientes. As disbioses podem contribuir para obesidade e resistência à insulina, aumentando o risco de diabetes tipo 2 e diversos outros problemas, como doenças inflamatórias intestinais como Crohn e colite ulcerativa e a síndrome do intestino irritável.”

Possíveis mecanismos explicando a relação dos ultraprocessados e a inflamação crônica. Asensi et al., 2023.

Então o que fazer? As nutris deram diversas dicas para manter a saúde intestinal em dia

  • EAT YOU VEGGIES!

Tenha uma dieta rica em fibras, frutas, vegetais e alimentos integrais que promovam uma microbiota saudável.

  • Moderação

Reduza o consumo de alimentos processados, açúcar refinado e gorduras saturadas.

  • Não é apenas a dieta, é o estilo de vida

O estresse pode afetar negativamente a microbiota. Práticas de redução de estresse como meditação, exercícios físicos e sono adequado são importantes para manter um intestino saudável.


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Quer saber mais?

  1. Low-Grade Inflammation and Ultra-Processed Foods Consumption: A Review, 2023.
  2. Effects of Dietary Patterns on Biomarkers of Inflammation and Immune Responses: A Systematic Review and Meta-Analysis of Randomized Controlled Trials, 2022.
  3. Mediterranean dietary pattern, inflammation and endothelial function: A systematic review and meta-analysis of intervention trials, 2014.
  4. Consumption of ultra-processed foods and health status: a systematic review and meta-analysis, 2020.
  5. Ultraprocessed food and chronic noncommunicable diseases: A systematic review and meta-analysis of 43 observational studies, 2020.
  6. Ultra-processed food consumption and adult obesity risk: a systematic review and dose-response meta-analysis, 2023.
  7. Ultra-Processed Food Consumption and Adult Diabetes Risk: A Systematic Review and Dose-Response Meta-Analysis, 2021.
  8. Thaís Araújo: Enfezando Nunca Mais, 2024.
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